31.8.10

#bloggerday

Eu não acredito na maioria das supertições. Crendices, ditos, o esoterismo com fundo religioso ou espiritual não costuma me atingir muito já que eu não sigo nenhuma religião ou possuo qualquer espiritualidade.

Mas esse mês de Agosto representou tudo de ruim que ele costuma trazer consigo. Fui demitida. Teve infiltração no apartamento. As contas vieram todas mais altas do que o esperado. O fogão quebrou. Olha, não foi fácil.

Ben não achou Agosto tão ruim assim, porque olha só, a mãe dele agora fica em casa com ele o dia inteiro. E ele passa o dia inteiro pendurado no mamá, se assim ela permitir. E se ela precisar usar o computador, ainda que seja para garantir o aluguel do próximo mês, ele não se faz de rogado e já sabe direitinho aonde é o botão do estabilizador. Não leva um oitavo de segundo para apertá-lo.

Acho que a fase pela qual Ben está passando no momento pode ser chamada de gremlin. Ele é fofo na maior parte do tempo, quando remenda as palavras (até os eventuais palavrões, se liga mãe), quando corre para abraçar, quando te dá um beijo de surpresa.

Mas se porventura lhe alimentam após a meia-noite, olha... Tapas, mordidas, birras, cabeçadas, gritos e todo aquele conjunto de fatores que fazem você - que ainda não tem filhos - olhar aquele pirralho remelento no supermercado e jurar para si que nunca os terá.

É uma fase difícil, quer dizer, mais difícil do que cuidar de gremlins (gente, as regras deles são muito simples, nunca entendi como conseguiam fazer tamanho desastre). Porque eles ainda não tem a capacidade de entendimento verbal e não conseguem se expressar direito. Então não adianta você tentar bater aquele papo cabeça explicando que é perigoso ficar em pé na banheira, porque provavelmente ele vai jogar toda a água da banheira em você.

Aqui, na maior parte do tempo, tem funcionado a técnica do Dr. Karp, dos fantásticos O Bebê Mais Feliz do Pedaço e A Criança Mais Feliz do Pedaço. Sim, pago mico me jogando no chão e imitando o tom de voz e as ações dele, mas assim ele se sente contemplado e para o piti. Mas quando não funciona, olha, contar até mil já é uma atividade recorrente. Porque pra não perder a paciência com esses pequenos, maracujá, camomila e afins injetados na veia, é o que eu digo.

Mas porque esse post sem pé nem cabeça? Porque hoje (ainda) é o #bloggerday, e eu não podia deixar passar. Claro que estou longe de ser uma blogueira, porque isso envolve muito mais do que postar 2x por mês, mas fica a intenção de melhorar. Quando Agosto passar, eu venho contar das novas fraldas de pano que andei testando. Talvez fale um pouco mais do Dr. Karp. Possivelmente, contarei sobre como as inúmeras quedas de um bebê podem fazer você se sentir uma péssima e desatenta mãe.

Mas só quando Agosto passar...

2 comentários:

Anne 1 de setembro de 2010 às 09:48  

Oi, Nanda! Morro de rir com suas postagens! Sinto falta das suas atualizações. A propósito, quando Benjamin completará 11 meses mesmo? hausuahs

Eu estou aqui na luta com as dificuldades dos primeiros meses - ainda. São grandes, não sei as coisas melhoram ou se a gente se acostuma com elas. Talvez um pouquinho dos 2. Sinto falta de postar no meu blog, coisa impossível com uma mão só e apenas com parte do cérebro (sim, pq a maior parte fica ligada nela, né?).

Saudades, saudades... vida nova e que segue, né? Beijos pra ti e pro Ben!

Marcela Babini 28 de abril de 2012 às 01:03  

Conheci o blog há mais ou menos uma hora, li todos os textos até aqui e me acabei de rir! Adorei! Pelo que já li, temos gostos parecidíssimos (TBBT, por exemplo :D).
O Lucas só tem oito meses e o gênio já tá aparecendo - brevemente, vou precisar de todas as dicas que puder me dar! :D
Vê se continua a escrever aqui, é tão legal (os textos daqui são diferentes dos que cê posta lá no Mamíferas...)!
Besos!